Por que você não deveria se importar com o que as pessoas pensam… de acordo com os filósofos
- Método & Valor
- 23 de jan.
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Já sentiu que está vivendo mais para os outros do que para você mesmo? Como se precisasse provar algo o tempo inteiro?" "Marco Aurélio, um dos maiores filósofos estóicos, dizia: 'Alguém me despreza. Esse é o problema deles. Meu: não fazer ou dizer nada desprezível.'" E isso nos faz refletir: até que ponto estamos sacrificando nossa paz interior para agradar aos outros?

Vivemos em um mundo onde parecer é mais importante que ser. Imagine isso: você passa horas escolhendo a roupa perfeita para impressionar seus colegas de trabalho. No final, ninguém repara no que você veste… mas sim no que você faz. E aí vem a pergunta: Por que damos tanta importância a algo que, no fundo, ninguém percebe? A verdade é que buscar aceitação é natural, mas depender dela é perigoso. Quando vivemos esperando a validação dos outros, perdemos nossa autonomia emocional. Nos tornamos prisioneiros das expectativas que não são nossas, que estão fora do nosso alcance.
Mas e se disséssemos que você não precisa dessa validação? Que, na verdade, sua paz e seu progresso pessoal só dependem de uma coisa: do que você pensa sobre si mesmo?
Como disse Marco Aurélio: 'Meu problema não é o que pensam de mim, mas sim não agir de forma que eu mesmo me despreze.' Quando você para de buscar aprovação externa, descobre que o que realmente importa é o essencial – e isso vem da sua capacidade de controlar as coisas que estão sob seu domínio controlar.
Então, qual é o peso que você está carregando para agradar aos outros? O que você pode deixar para trás hoje para viver com mais leveza?
Friedrich Nietzsche afirmou: "O indivíduo sempre teve que lutar para não ser esmagado pela tribo."
Essa citação encapsula um dos maiores desafios da vida moderna: a batalha constante entre ser fiel a si mesmo e ceder às expectativas da sociedade. Nietzsche, via a preocupação excessiva com o julgamento alheio como uma prisão que limita nosso potencial. Para ele, a verdadeira grandeza só é alcançada quando nos libertamos das amarras da opinião coletiva e criamos nossos próprios valores. Mas como isso se aplica à sua vida? Vamos explorar melhor.
Imagine que você decide lançar um produto completamente diferente de tudo o que já existe no mercado. No início, você é ridicularizado. As pessoas dizem que sua ideia é absurda, que nunca vai funcionar. Mas acaba persistindo, acreditando no valor de sua visão. Anos depois, esse mesmo produto se torna um sucesso. Esse é o espírito do que Nietzsche chamava de "super-homem" (ou Übermensch): alguém que transcende as pressões sociais e cria algo novo, mesmo que isso signifique enfrentar críticas e rejeição.
Nietzsche acreditava que a sociedade, como uma "tribo", impõe regras e valores que nem sempre refletem nossas verdadeiras necessidades ou desejos. Quantas vezes você já deixou de fazer algo que queria porque tinha medo do que os outros iriam pensar? Quantas vezes se conformou com uma escolha que não era realmente sua, apenas para evitar conflitos ou julgamentos? Nietzsche nos desafia a questionar essas pressões e a encontrar nossa própria voz.
Mas como fazer isso na prática? Primeiro, é preciso entender que a opinião dos outros é, na maioria das vezes, um reflexo das inseguranças e limitações deles, não das suas. Quando alguém critica sua escolha de carreira, seu estilo de vida ou suas opiniões, essa crítica diz mais sobre a pessoa que está falando do que sobre você. Nietzsche nos lembra que a aprovação alheia é uma ilusão passageira, enquanto a capacidade de pensar por si mesmo e de manter-se firme aos valores que te torna verdadeiro consigo mesmo, é o que define você como espíritos livres (aliás temos um vídeo no canal dedicado a explicar o termo espírito livre, assista logo depois).
Pense em alguém que decide mudar de profissão para seguir outros rumos em sua vida. Amigos e familiares podem dizer que é "muito tarde" ou que ele está "arriscando demais". Mas, para Nietzsche, o verdadeiro risco é viver uma vida que não é sua, apenas para agradar aos outros. O "super-homem" não tem medo de errar, porque sabe que cada erro é um passo em direção à sua própria verdade.
Aplicar essa filosofia no dia a dia exige coragem, mas também uma mudança de mentalidade. Comece questionando os padrões que você aceitou sem pensar. Por que você acredita que precisa ter um certo tipo de carreira, um certo estilo de vida ou até mesmo certas opiniões? Será que essas crenças são realmente suas, ou foram impostas por outras pessoas? Nietzsche nos convida a sermos criadores de nossos próprios valores, não meros seguidores dos valores alheios.
Não Significa desprezar a sociedade como um todo, pois há valores que de certa forma universais, como a vida humana, respeito à privacidade e intimidade alheia, à propriedade, opiniões, respeito e a educação para lidar com as pessoas. Significa entender o que somos, compreender que estamos além do bem e o mal, que não podemos ser definidos sempre como alguém angelical e puro, pois temos nossos demônios, somos humanos. Compreendendo quem somos, podemos avaliar melhor o que nos faz mais humanos e felizes.
Isso não significa que você deve ignorar completamente os outros ou viver de forma egoísta. Pelo contrário, Nietzsche valorizava a integridade. Quando você age de acordo com seus próprios valores, mesmo que isso signifique ir contra a corrente, está contribuindo para um mundo mais interessante. Afinal, como ele mesmo disse, "Aquele que tem um 'porquê' pode suportar quase qualquer 'como'." Encontrar seu "porquê" é a chave para superar o julgamento alheio.
É preciso se libertar do julgamento dos outros, pois a vida não é linear. Haverá momentos de dúvida, de medo, de incerteza. Mas, como Nietzsche nos ensina, é justamente nesses momentos que temos a oportunidade de crescer e nos tornar quem realmente somos. Então, da próxima vez que você se pegar preocupado com o que os outros vão pensar, pergunte-se: "Estou vivendo para agradar a mim mesmo ou aos outros?" A resposta pode ser o primeiro passo para uma vida mais inspiradora.
Outro ponto que pode ajudar a entender mais sobre como se livrar das amarras de seguir a opinião dos outros, vamos falar um pouco de Diógenes de Sínope: O Mestre da Indiferença.
Diógenes de Sínope enquanto caminhava com uma lanterna em plena luz do dia, costumava responder que: Procurava um homem honesto. Resumindo de maneira brilhante sua filosofia de vida. Diógenes, o filósofo cínico, não estava apenas sendo provocativo; ele estava destacando uma verdade profunda sobre a sociedade: a maioria das pessoas vive presa a convenções, máscaras e aparências, sem nunca questionar se aquilo que fazem é realmente autêntico. Para ele, a verdadeira liberdade só poderia ser alcançada quando nos libertássemos da tirania da opinião alheia. Mas o que isso significa para você, no seu dia a dia?
Imagine Diógenes, vivendo em um barril, sem posses, sem status, sem se importar com o que os outros pensavam dele. Enquanto a sociedade corria atrás de riqueza, poder e aprovação, ele era indiferente a tudo isso, mostrando que a felicidade não está no que temos, mas em como vivemos. Sua famosa interação com Alexandre, o Grande, é um mito perfeito. Quando o conquistador mais poderoso da época teria oferecido para conceder qualquer desejo a Diógenes, o filósofo simplesmente teria respondido: "Saia do meu sol." Ele não queria riquezas, títulos ou favores. Ele só queria viver em paz, sem se curvar às expectativas de ninguém, pois a natureza dispunha de tudo que ele precisava, o resto era apenas uma construção das convenções humanas, uma ilusão.
Essa atitude pode parecer radical, mas ela contém uma lição poderosa para todos nós. Quantas vezes você já se viu seguindo uma tendência, comprando algo que não precisava ou agindo de uma determinada maneira apenas para se encaixar? Diógenes, assim como a ideia central de Nietzsche nos desafia a questionar essas normas sociais e a buscar o que realmente importa. Por exemplo, você já parou para pensar por que compra roupas de grife ou segue modismos? Será que é porque você realmente gosta, ou porque quer a aprovação dos outros? Será que um rolo de fita crepe escrito Balenciaga vale três mil euros, ou mesmo um vestido de plástico bolha?
Aplicar a filosofia de Diógenes no mundo moderno não significa que você precisa abandonar tudo e viver em um barril. Mas significa questionar as regras não escritas que governam sua vida. Por que você se sente pressionado a ter um carro novo, uma casa grande ou um emprego de prestígio? Será que essas coisas realmente trazem felicidade, ou são apenas uma forma de buscar validação externa? Diógenes nos lembra que a verdadeira liberdade vem de dentro, de como percebemos o mundo a nossa volta e lidamos com nossos sentimentos, vícios e desejos, não de coisas materiais ou da opinião dos outros.
Pense em alguém que decide não participar de uma festa chique porque prefere passar a noite lendo um livro ou assistindo a um filme em casa. Em vez de se sentir culpado por "não se socializar", essa pessoa está exercitando a indiferença diógenica: ela está escolhendo o que realmente a faz feliz, sem se importar com o que os outros vão pensar. É uma pequena revolução contra as expectativas sociais.
Diógenes também nos ensina a importância da autossuficiência emocional. Ele não precisava da aprovação de ninguém para se sentir completo. E você? Quantas vezes você já se sentiu mal porque alguém criticou suas escolhas ou não reconheceu seu esforço? Diógenes diria que isso é um desperdício de energia. A opinião dos outros, seja ela positiva ou negativa, não define quem você é. O que importa é como você se vê e como vive de acordo com seus próprios valores.
Claro, viver como Diógenes não é fácil. A sociedade nos pressiona constantemente a seguir certos padrões, e ir contra a corrente pode ser solitário. Mas ele nos mostra que a recompensa vale a pena: a liberdade de ser você mesmo, sem medo de julgamentos, é incomparável. E, no final das contas, é isso que todos nós buscamos, mesmo que não percebamos.
Então, da próxima vez que você se sentir pressionado a agir de uma determinada maneira só porque "é o que se espera", lembre-se de Diógenes e sua lanterna. Pergunte-se: "Estou fazendo isso por mim ou pelos outros?" E, se a resposta for "pelos outros", talvez seja hora de repensar. Afinal, como Diógenes nos mostrou, a vida é muito curta para vivermos sob o peso das expectativas alheias. A verdadeira felicidade está em sermos fiéis a nós mesmos, mesmo que isso signifique andar com uma lanterna em plena luz do dia.
Diógenes pode ter vivido há mais de dois mil anos, mas sua mensagem continua incrivelmente relevante. Em um mundo cada vez mais preocupado com likes, seguidores e aparências, ele nos lembra que a verdadeira liberdade começa quando paramos de nos importar com o que os outros pensam. E essa, talvez, seja a maior lição que ele poderia nos deixar.
Arthur Schopenhauer escreveu certa vez: "As opiniões da maioria das pessoas são falsas, perversas, erradas e absurdas."
Essa afirmação pode parecer dura à primeira vista, mas ela carrega uma verdade poderosa sobre a natureza humana. Schopenhauer, um dos filósofos mais influentes do século XIX, via a busca por validação externa como uma das maiores fontes de infelicidade. Para ele, depender da aprovação dos outros é como construir uma casa na areia: por mais que você se esforce, ela sempre estará à mercê das marés. Mas como isso se aplica à sua vida?
Imagine um artista que, após anos criando obras verdadeiras e cheias de significado, começa a mudar seu estilo para agradar ao público. Ele abandona sua visão única e passa a seguir tendências, na esperança de ganhar mais likes, mais seguidores, mais reconhecimento. No início, pode até funcionar, mas, com o tempo, ele percebe que sua arte perdeu a alma. Schopenhauer diria que esse artista trocou sua autenticidade por uma ilusão. A verdadeira criação, para ele, vem de dentro, não da necessidade de agradar aos outros.
Já se perguntou porque as músicas estão tão banais e ruins? A resposta é simples, os artistas não querem cantar coisas autorais por aí, pois o mercado da música não quer vender isso, eles querem fama e dinheiro. A maneira mais fácil de conseguir isso é usar arranjos e letras já validados pelo público. Vou explicar melhor, a indústria da música avalia quais acordes e arranjos tem feito sucesso com o público e portanto, reproduz esses arranjos e acordes em diferentes ritmos musicais de forma a agradar o público. Então você praticamente escuta a mesma coisa em diferentes tempos musicais, ritmos, e arranjos dentro de uma fórmula pronta.
Schopenhauer acreditava que a maioria das pessoas não está preparada para julgar o que é verdadeiramente valioso. Elas são guiadas por modismos, preconceitos e interesses superficiais. Por isso, buscar a aprovação delas é como pedir direções a alguém que está perdido: você pode acabar ainda mais longe do seu destino. Quantas vezes você já se viu mudando suas opiniões, suas escolhas ou até mesmo sua personalidade para se encaixar em um grupo ou agradar a alguém? Schopenhauer nos alerta que essa é uma receita para a infelicidade.
Pense em alguém que trabalha em um emprego que não gosta, mas continua nele porque é socialmente valorizado. Essa pessoa pode até receber elogios por sua "carreira de sucesso", mas, por dentro, se sente vazia e insatisfeita. Schopenhauer argumentaria que essa pessoa está trocando sua paz interior por uma validação externa frágil e passageira. A verdadeira felicidade, ele diria, vem de viver de acordo com seus próprios valores, não com os dos outros.
Mas como aplicar essa filosofia na prática? Comece questionando suas motivações. Quando você toma uma decisão, seja grande ou pequena, pergunte-se: "Estou fazendo isso porque quero ou porque espero que os outros aprovem?" Schopenhauer nos convida a sermos honestos conosco mesmos. Se você está estudando uma carreira que não gosta só para agradar seus pais, ou se está comprando um carro caro só para impressionar os vizinhos, talvez seja hora de repensar suas escolhas.
Schopenhauer também nos lembra que a busca por validação externa é infinita. Não importa quantos elogios você receba, sempre haverá alguém para criticar ou duvidar de você. É como tentar encher um balde furado: por mais que você se esforce, nunca estará completo. A solução, segundo ele, é encontrar satisfação dentro de si mesmo. Isso não significa que você deve ignorar completamente os outros, mas sim que não deve depender deles para se sentir bem.
Claro, viver dessa maneira não é fácil. A sociedade nos pressiona constantemente a seguir certos padrões, e ir contra a corrente pode ser solitário. Mas Schopenhauer nos oferece uma perspectiva libertadora: quando você para de buscar validação externa, descobre uma fonte inesgotável de paz e satisfação. Afinal, como ele mesmo disse, "A saúde supera todos os bens exteriores; um mendigo saudável é mais feliz do que um rei doente." A verdadeira riqueza está dentro de você, não nas opiniões dos outros.
Outro grande filósofo que contribuiu muito para essa questão de saber lidar com a opinião alheia foi Epicteto, ao dizer que "Você é livre no momento em que não busca o elogio de outra pessoa."
Ou seja, a verdadeira liberdade não está no que os outros pensam de nós, mas em como nos relacionamos com nós mesmos. Epicteto, que viveu como escravo antes de se tornar um filósofo, sabia melhor do que ninguém que a única coisa que realmente controlamos são nossos pensamentos e ações. Para ele, a busca por aprovação externa era uma prisão invisível, e a chave para escapar dela estava em alinhar nossas escolhas aos nossos próprios princípios. Mas como isso se aplica à sua vida?
Imagine que você recebe uma oferta de emprego com um salário excepcional, benefícios impressionantes e status social. Parece o sonho de qualquer pessoa, certo? Mas há um problema: o trabalho vai contra seus valores mais profundos. Talvez exija que ele prejudique outras pessoas, ignore suas próprias crenças ou sacrifique sua saúde mental. Para muitos, a escolha seria aceitar o emprego e tentar justificá-lo de alguma forma. Mas Epicteto diria que a verdadeira liberdade está em recusar essa oferta, mesmo que isso signifique parecer tolo para os outros. Afinal, o que adianta ter tudo se você perde a si mesmo no processo?
Epicteto nos ensina que a opinião alheia é algo externo, fora do nosso controle. Podemos nos esforçar para agradar aos outros, mas nunca teremos certeza de que seremos aceitos ou elogiados. Por outro lado, quando agimos de acordo com nossos próprios valores, encontramos uma sensação de paz e integridade que ninguém pode tirar de nós. Quantas vezes você já tomou uma decisão apenas para evitar o julgamento dos outros? Quantas vezes se viu seguindo um caminho que não era o seu, só porque era o que "todo mundo" esperava de você?
Suponhamos que decida não comprar um carro novo, mesmo tendo condições financeiras para isso. Enquanto amigos e familiares pressionam, dizendo que você "merece" ou que "é hora de atualizar", ainda assim você prefere continuar com seu carro antigo, que atende perfeitamente às suas necessidades. Para Epicteto, essa é uma decisão sábia: ela reflete uma independência em relação às expectativas sociais e uma clareza sobre o que realmente importa. É importante que sejamos honestos conosco e a agir de acordo com nossos próprios princípios, não com as expectativas dos outros.
Mas isso não significa que devemos ignorar completamente as opiniões alheias. Epicteto reconhecia que vivemos em sociedade e que, em alguns casos, é importante considerar o impacto de nossas ações sobre os outros. No entanto, ele nos lembra que a aprovação externa nunca deve ser o motor das nossas escolhas. A verdadeira liberdade vem de dentro, da convicção de que estamos vivendo de acordo com nossos valores, independentemente do que os outros pensem. Para o estoicismo é que se alguém critica você, é preciso fazer duas avaliações importantes: Quem diz a crítica direcionada a mim, me conhece realmente? Essa crítica é verdadeira ou falsa? Pois se a pessoa não te conhece, provavelmente está sendo leviana. Se a pessoa conhece você e for verdade a percepção dela em relação a sua atitude, é uma oportunidade de se tornar um homem melhor e corrigir a si mesmo - por isso deve ser grato por esta oportunidade. Se a pessoa te conhece, mas o que afirma é falso - então não deve se perturbar, pois o que foi dito não diz respeito a você.
É preciso ter em mente que "Não é o que acontece com você, mas como você reage a isso que importa." A verdadeira liberdade está em escolher como reagir, independentemente das circunstâncias.
Diógenes, Schopenhauer, Epicteto e Nietzsche — embora tenham vivido em épocas e contextos diferentes, todos compartilhavam uma visão comum: a preocupação excessiva com a opinião alheia é uma prisão que limita nossa liberdade e felicidade. Diógenes nos mostrou que a verdadeira independência vem do desprezo pelas convenções sociais. Schopenhauer nos alertou sobre a fragilidade da validação externa. Epicteto nos ensinou que a liberdade está em agir de acordo com nossos próprios princípios. E Nietzsche nos desafiou a transcender o julgamento alheio e criar nossos próprios valores.
Mas, mais do que uma lição filosófica, esse é um chamado à ação. Quantas vezes você já deixou de seguir um sonho, expressar uma opinião ou simplesmente ser você mesmo por medo do que os outros iriam pensar? A verdade é que a opinião alheia, por mais que pareça importante, é passageira e, muitas vezes, superficial. Ela não define quem você é, nem o que você é capaz de alcançar.
Aplicar essas lições no dia a dia não significa ignorar completamente os outros ou viver de forma egoísta. Significa, sim, priorizar sua própria voz, seus valores e sua felicidade. Significa questionar as normas sociais que você aceitou sem pensar e escolher conscientemente o que realmente faz sentido para você. Significa entender que, no final das contas, a única pessoa que você precisa convencer é você mesmo.
A vida é muito curta para ser vivida sob o peso das expectativas alheias. Liberte-se. Seja você mesmo. E, acima de tudo, não se importe com o que as pessoas pensam. Porque, no final das contas, a única opinião que realmente importa é a sua.
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