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O Futuro do Trabalho e a Inteligência Artificial: Como será no futuro?


A inteligência artificial (IA) está revolucionando o mundo do trabalho em um ritmo acelerado. As tarefas repetitivas e manuais estão sendo automatizadas, enquanto novas oportunidades surgem em áreas que exigem criatividade, inteligência social e habilidades de resolução de problemas complexos.


Um exemplo claro disto tem sido aplicado nos setores de produção da Tesla.


A empresa utiliza robôs em diversas áreas, desde a soldagem e pintura da carroceria até a montagem final dos veículos. Como Robôs Braço Articulado para tarefas como soldagem, rebitagem, pintura e instalação de componentes; além de robôs móveis autônomos, os quais transportam peças e materiais entre as diferentes etapas da produção; até a robôs colaborativos humanóides, que trabalham lado a lado com os humanos em tarefas complexas que exigem flexibilidade e adaptabilidade.


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Segundo a Tesla, os robôs podem trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem necessidade de descanso, aumentando significativamente a produtividade da fábrica. Soma-se a isto o fato de que os robôs executam tarefas com alta precisão e repetitividade, minimizando erros e garantindo a qualidade dos produtos, sem o risco de acidente de trabalho, sindicatos, greves ou reclamações e adaptações quanto ao ambiente de trabalho.


A longo prazo, a automação com robôs pode reduzir os custos de produção, tornando os carros da Tesla mais competitivos, mais seguros e praticamente imunes a falhas humanas.


Isso pode causar um grande impacto no emprego, e na forma como conhecemos o mercado de trabalho. Por exemplo, se nossos avós aprendiam um ofício e trabalhavam nele até as suas forças não conseguirem mais executar esta tarefa, e muitas vezes, este trabalho era repassado para os filhos, e nossos pais se orgulhavam de ter trabalhado 30 anos numa empresa. A geração da década de 2000 já vive outra realidade - basicamente, temos uma revolução no mercado de trabalho a cada 15 anos aproximadamente, ou seja, temos que nos adaptarmos às novas exigências do mercado de trabalho.


Estima-se que em 2030, essa revolução irá ficar ainda mais veloz, exigindo uma reinvenção na carreira em média a cada 5 anos ou menos. Imagine você tendo que reaprender ou reencontrar algo para fazer a cada cinco anos ao longo da sua capacidade laborativa.


Observamos isso na prática atualmente, quem não se lembra das bancas de jornais, das grandes livrarias em 2010? Ou mesmo dos grandes centros comerciais lotados de pessoas em busca de compras? Hoje, às bancas de jornais estão foram extintas, as livrarias tiveram que migrar para o e-commerce, as lojas físicas estão fechando aos poucos.


Hoje, um grande aliado contra o desemprego têm sido as empresas que proporcionam trabalhos informais como a Uber, 99 Táxi, Ifood e entre outras, mas até que ponto estas empresas vão manter humanos como prestadores de seus serviços?


Algumas dessas empresas, por exemplo, para evitar as decisões judiciais trabalhistas desfavoráveis, principalmente na Europa e EUA, têm investido cada vez mais em veículos Teslas para transporte de pessoas e serviços de delivery.


Este é apenas um dos impactos, sem mencionar o impacto diante da automatização de tarefas repetitivas em diversos setores, como manufatura, agricultura, transporte e serviços.


Isso pode levar à perda de empregos em algumas áreas, embora aumente a demanda para criação de novas funções em outras. O problema é como qualificar a mão de obra ativa do mercado de trabalho para estas novas áreas.


A IA pode ser utilizada para auxiliar no diagnóstico de doenças, na análise de imagens médicas e no desenvolvimento de novos medicamentos. Em estudos científicos que antes dependiam da capacidade intelectual de alguém ótimo em correlacionar idéias, o qual, agora terá ajuda para tarefas mais básicas potencializando o conhecimento. A expectativa é que isso reduza os custos com tratamentos e consultas.



A IA pode ser utilizada para personalizar o aprendizado, oferecer feedback em tempo real e criar experiências educacionais mais envolventes. Isso pode levar a uma melhor qualidade de ensino e à maior equidade educacional.


Por outro lado, pode impactar imensamente na aferição de renda da maioria de pessoas que pode não se adaptar ao novo mercado de trabalho, pessoas que antes faziam serviços braçais, mas que agora estão sendo substituídas por robôs mais produtivos.


Até mesmo o mercado bilionário de Hollywood pode ser afetado, há um potencial enorme na produção de cenas e filmes gerados através de inteligência artificial, personalizado para cada usuário, mudando o roteiro em questões de segundos, se adaptando aos sentimentos do usuário em tempo real. Imagine poder assistir uma série que acaba como você pensou que acabaria, ou que dê o suspense que você imaginou, apenas analisando suas informações na rede.


A profissão de ator, intérprete, animador, designer, dublador podem estar com os dias contados, ou se tornará menos relevante.


Da mesma forma, o jornalismo pode estar prestes a mudar de uma forma nunca antes vista. Uma AI pode acessar pode gerenciar uma gama muito maior de informações do que um ser humano e criar narrativas muito mais completas, coerentes, personalizadas e dinâmicas do que um ser humano. Logo, porque manter um humano investigando nas ruas, se uma simples vasculhada na rede e cruzamento de dados pode gerar uma reportagem mais completa?


Por isso, as habilidades mais importantes para o futuro do trabalho poderão ser:


A Criatividade: A capacidade de pensar de forma inovadora e encontrar soluções criativas para problemas, principalmente integrando sua produtividade ao uso de IA. Os trabalhos manuais tendem a serem substituídos por alternativas robóticas com inteligência artificial, enquanto há um potencial maior para trabalhos intelectuais, ou seja, que não envolva aplicações destas tecnologias.


Acredito que haverá um grande apelo para produções de conteúdo digital, as pessoas estarão mais expostas quanto a sua privacidade e o interesse certos estilos de vida podem aumentar e tornar-se uma opção de renda.


Explorar a dopamina será o produto do futuro, a tendência é termos a ilusão de mais tempo fora do trabalho, pois a trabalho poderá invadi nossos lares, nisso vamos buscar mais distrações na internet e mais conectividade.


A Inteligência social: A capacidade de se comunicar e colaborar com outras pessoas de forma eficaz, as redes sociais serão potencializadas, a privacidade reduzida a um nível assustador.


Resolução de problemas complexos: A capacidade de analisar dados, identificar problemas e desenvolver soluções eficazes.


Pensamento crítico: A capacidade de avaliar informações, questionar suposições e chegar a conclusões informadas.


Aprendizagem contínua: A capacidade de se adaptar às mudanças e adquirir novas habilidades ao longo da vida.


Os trabalhadores precisarão se adaptar às mudanças no mercado de trabalho e desenvolver as habilidades necessárias para o futuro. As empresas precisarão investir em treinamento e desenvolvimento de seus funcionários para que eles possam se manter competitivos.


O estudo do McKinsey Global Institute (MGI) intitulado "Jobs Lost, Jobs Gained: What the Future of Work Will Mean for Jobs, Skills, and Wages" ("Empregos Perdidos, Empregos Ganhos: O que o Futuro do Trabalho Significará para Empregos, Habilidades e Salários") oferece uma visão abrangente do impacto da automação e da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho até 2030.


O estudo estima que até 800 milhões de empregos podem ser perdidos para a automação até 2030. No entanto, o estudo também prevê a criação de até 950 milhões de novos empregos no mesmo período. Isso significa que a automação pode levar a um saldo líquido positivo de 150 milhões de novos empregos.


Os setores mais afetados pela automação serão aqueles com alta concentração de tarefas repetitivas e manuais, como manufatura, agricultura, transporte e serviços administrativos.


Para se preparar para o futuro do trabalho, os trabalhadores precisarão desenvolver as habilidades contextualizadas com as inteligências artificiais ou habilidade aplicadas em um sistema de microempreendedor local, uma vez que a tendência é que haja uma maior busca por produtos personalizados.


As empresas também precisarão investir em treinamento e desenvolvimento de seus funcionários para que eles possam se manter competitivos.


A automação e a IA podem ter um impacto significativo na sociedade, como:


Aumento da desigualdade:


As pessoas com alto nível de qualificação podem se beneficiar da automação, enquanto os trabalhadores menos qualificados podem ser deslocados.


Mudanças na estrutura social:


A automação pode levar a mudanças na forma como as pessoas trabalham e vivem.


Existem diversos desafios que precisam ser superados para garantir que a automação e a IA beneficiem a todos, como:


Investir em educação e treinamento:


Os governos e as empresas precisam investir em educação e treinamento para preparar os trabalhadores para o futuro do trabalho.


Criar políticas que apoiem os trabalhadores:


Os governos precisam criar políticas que apoiem os trabalhadores que são deslocados pela automação, como programas de treinamento e seguro-desemprego.


Promover a adaptação e a mudança:


As empresas e os trabalhadores precisam estar preparados para se adaptar às mudanças no mercado de trabalho.


Muitos têm sido os debates sobre este assunto, porém apenas conjecturas sobre o futuro. E você o que espera deste novo mundo que está surgindo?





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